sábado, 19 de fevereiro de 2011

Visual Merchandising

É uma ferramenta de marketing que tem como função mostrar o produto no PV(ponto de venda), pois quando se expõe o produto de forma chame atenção do publico alvo.

A vitrine tem como função de chamar o cliente não contendo muitas informações criando uma estoria que o seu publico, todas as peças tenham coerência de cores estilo das peças.

O profissional de visual merchandising deve se atentar a todos esses detalhes, a começar pela ambientação, os sons, a música ambiente, a exposição e a disposição dos produtos chaves. A missão é transformar o desejo do cliente em necessidade, e para isso devemos aguçar TODOS os sentidos dos nossos clientes, se conseguirmos isso o próximo passo é deixá-lo "cair em tentação".

tem cursos nessa area no senac e no estudio viz

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Na canela: comprimento midi é uma das tendências para o inverno 2011

Nem curto, nem longo. O comprimento midi saiu das temporadas internacionais e conquistou as passarelas de inverno 2011 do SPFW e do Fashion Rio. A boa notícia é que apesar de difíceis – como terminam no meio das canelas, encurtam a silhueta –, as peças midi podem aparecer de várias maneiras. Por exemplo, um vestido reto com a barra logo abaixo dos joelhos pode ser uma boa alternativa para colocar a tendência em prática; já uma saia ampla que termina perto dos tornozelos é a pedida para as mais ousadas. O novo comprimento apareceu ainda como truque de styling em alguns desfiles, como numa saia de tecido transparente (tule ou renda) usada sob outra peça – um ótimo jeito de deixar o look duplamente atual, já que ele vai automaticamente ganhar um novo jogo de proporções. Na galeria abaixo há uma seleção de 20 fotos para ver e criar coragem para abaixar logo a barra da saia.




Pegui daqui 

Tipos de tecidos

Tecidos ponto a ponto
Tecidos não são simplesmente “fios”. Muito além de pequeninas linhas emaranhadas, os tecidos compõem a base de todas as peças do closet contemporâneo. Poderia ser mais importante? Por isso, é interessante destrinchar de que são feitos os tecidos: os tipos de fibras,  os tipos de textura e até os tipos de estampa. Afinal, nessa trama é possível ver a segunda pele para todas as peças, sem a qual a moda estaria nua.

Fibras
Fibras sintéticas e artificiais
As fibras sintéticas são man made. As matérias-primas são polímeros da indústria petroquímica, como acrílico, aramidas, nylon, poliamida, poliéster e poliuretano. Nomes esquisitos? Pois essas fibras despontaram com os avanços nos laboratórios, alavancando a indústria têxtil e a criatividade dos estilistas. Apesar de resistirem bem ao passar do tempo, o revés das fibras sintéticas é a vulnerabilidade às mudanças de temperatura. As fibras artificiais, por sua vez, aliam as fontes de celulose e de proteína, criando telas de distintas texturas como acetato, rayon e triacetato – o único porém é que esses materiais são altamente inflamáveis. Entre os tecidos com fibras artificiais, destacam-se os veludos, as lycras e o damasco. Mas na linhagem das fibras sintéticas e as artificiais, as inovações não param, pois novos estudos continuam a experimentar possibilidades para os tecidos, com fios inteligentes e peças high tech.
Fibras naturais
As fibras naturais são encontradas a partir de fontes orgânicas, como celulose e proteína. O algodão é a principal fonte de fibras naturais – por sua versatilidade e harmonia com quase todos os estilos e épocas, os fios se destinam à produção de 40% dos tecidos do mundo. Também de celulose, o linho é a fibra mais antiga de que se tem notícia, com propriedades semelhantes às do algodão. Entre as fontes protéicas, destacam-se a lã, as peles e o couro. Cashmeres, angorás e minks davam um ar sofisticado às peças de inverno, mas atualmente recebem muitas críticas da sociedade e dos defensores dos animais, como a People for the Ethical Treatment of Animals (Peta).  Além disso, há fibras naturais encontradas a partir de fontes minerais, como o amianto.
Tipos de tecidos

Tecido plano
Obtido pelo entrelaçamento de fios, nos estilos urdume e trama, formando um ângulo de 90º.
Tecido liso
Os franceses se referem a ele como tissu uni, um verbete bastante presente na alta-costura. Entre os tecidos lisos, há variáveis: o tecido simples (como o brim), o tecido composto (como o fustão), o tecido felpudo (como o veludo) e o tecido leno (como a gaze).
Tecido maquinetado
Aposta na originalidade dos detalhes, com delicados desenhos no mesmo tom do fundo.
Tecido jacquard
Também lembrado como tecido façonê, é produzido com fios multicoloridos entrecruzados.
Tecido estampado
Após a tecelagem, recebe estampa de desenhos e ilustrações.
Tecido de malha
Formado por laços cruzados lateral e verticalmente, de um ou mais fios.
Malha de trama
Entrelaçamento de um único tipo de fio.
Malha de teia
Entrelaçamento de conjuntos de fios, lado a lado no tear.
Malha mista
Mais conhecida como lad-in, com a inserção periódica de um fio de trama.
Tecido de laçada
Os fios fazem laçadas completas, isto é, nós completos que formam a base da armação.
Tecido “não tecido”
Como o nome indica, não passa pelos procedimentos tradicionais. Mas os enlaces das camadas de fibras formam uma folha contínua, como o feltro e o perfex.
Tecido especial
Estrutura mista e complexa equacionando o tecido comum, o de malha e o não tecido. Nesta composição, entram ainda materiais como filmes e laminados, como lamê e brocado.

Tipos de texturas
Tipos de texturas
As texturas, também chamadas de “fio fantasia”, são as fibras transformadas no processo de fiação. Entre as principais, Gilda Chataignier destaca:
Boutonné
Pequenas bolas irregulares. No Brasil, é conhecido como “coco ralado”.
Bouclé
Aspecto irregular, efeito conquistado com o uso de fios encaracolados na trama.
Chenile
Franjas curtas e grossas, como um tapete.
Granité
Áspero e granulado, com crepes sensíveis ao toque.
Flamê
Graduações de ligeiros relevos, irregulares como as chamas do fogo.
Frisé
Efeito plissado.
Grenadine
Textura de seda brilhante – a linha do grenadine é usada na alta-costura.
Grippé
Franzidos na trama, provocando um aspecto encarquilhado.
Métallique
Desfiável e desconfortável, mas com um efeito estiloso e cinematográfico.
Mussê
O tecido lembra a mousse, fofa e leve, usada em musselines e crepes georgettes.

Tipos de estampas
Florais
Realistas, fotográficas, impressionistas, rabiscadas, abstratas, as flores sempre dão um ar romântico às estampas, com um toque bucólico e ao mesmo tempo sofisticado.
Geométricos
Linhas retas, curvas angulosas, esferas, triângulos, tabuleiros de xadrez, todas as formas geométricas que o compasso e a criatividade permitirem são bem-vindas nas estampas, extrapolando para notas musicais, grafismos e signos cibernéticos.
Históricos
Datas cívicas, personagens e heróis nacionais, efemérides históricas, datas comemorativas e símbolos patrióticos saltam dos museus às estampas.
Étnicos
Os souvenires mais simbólicos entram nessas estampas, com um ar alegórico de um país em uma época pretensamente “pura”, naïf, isto é, nativa e um tanto ingênua.
Artísticos
Baseados em escolas e tendências de arte, referentes a uma determinada época com seus estilos e estéticas. Classicismo, barroco, art-nouveau, art-déco, modernismo, psicodelismo e pop-art fazem parte dessas inspirações para estampas.

Listrados
No século XII e XIII, as listras conquistam certa notoriedade – mas não por bons motivos. Inicialmente, ilustravam representações negativas, como as camisetas listradas dos prisioneiros. Saltimbancos, cortesãs, malandros, feiticeiras e personagens diabólicos também eram relacionados a essas riscas. Ao longo da história, esse preconceito se perde no tempo: as listras conquistaram espaço nas camisas, looks românticos, estilo navy, peças colegiais, relacionando-se às ideias de modernidade e juventude.
Fontes
- Tecidos: história, tramas, tipos e usos, de Dinah Bueno Pezzolo (Editora Senac, 2007).
- Fio a fio: tecidos, moda e linguagem
, de Gilda Chataignier (Estação das Letras, 2006).
Textiles and Fashion, de Jenny Udale (Editora Ava, 2008).
Textiles 5.000 Years, de Jennifer Harris (Editora Abrams, 1993).
Enciclopédia da Moda, de Georgina O’Hara (Companhia das Letras, 1992).
The Historical Encyclopedia of Costumes, de Albert Racinet (Studio Editions, 1990).

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